sábado, 27 de dezembro de 2008

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008



O vídeo postado pelo coleguinha Neto foi retirado do Youtube, mas você ainda pode assistí-lo na globo.com. É só clicar.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

IMPERIAL E IBRAIM SUED NO V FESTIVAL INTERNACIONAL DA CANÇÃO



A bela Márcia Weber , coleguinha do blog, garimpou o registro da reunião destas duas conhecidas figuras, que apresentavam para as páginas da revista Manchete o cantor Guilherme Lamounier como o intérprete de "Conquistando e conquistado", a parceria musical dos dois inscrita no V Festival Internacional da Canção. "Se a música não fizer sucesso, pelo menos o cantor vai brilhar", terminava a matéria. Mas não foi isso que aconteceu. Para saber qual o desfecho da história, leia "Dez! Nota dez! Eu sou Carlos Imperial". Nas boas livrarias ... e nas ótimas também.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Denilson Monteiro e a origem do edifício 200 no Globo Zona Sul (18/12/2008)



Para saber ainda mais, leia "Dez! Nota dez!Eu sou Carlos Imperial", nas boas livrarias ... e nas ótimas também.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Denilson Monteiro agora também no Youtube

O site MofoTV do mago das imagens José Marques Neto disponibilizou a entrevista de Denilson Monteiro no programa Estúdio I da Globo News. Confira.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

ELIANA E AUGUSTO CÉSAR VANUCCI INTERPRETAM CARLOS IMPERIAL



Eliana Macedo, a grande etrela das chanchadas e o ator e futuro diretor, Ausgusto César Vanucci, interpretam "I hate the square things", mais um rock de Carlos Imperial, no filme "Alegria de viver", de Watson Macedo. O boa-pinta que acompanha a dupla é o galã Sérgio Tenius, que acabou levando o papel destinado a Imperial. Mas você só saberá como isso aconteceu lendo "10! Nota dez! Eu sou Carlos Imperial", nas melhores livrarias.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

IMPERIAL E ERASMO SAINDO NO TAPA !



Descubra em "Dez! Nota dez! Eu sou Carlos Imperial" qual foi o desfecho deste verdadeiro duelo de gigantes.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

5 coisas imperdíveis na semana (24/11/2008)




5. Livro: Dez! Nota Dez! – Eu Sou Carlos Imperial

De Denilson Monteiro, Matrix Editora, R$ 39,90. Ele foi uma grande celebridade, daquelas que vivem escandalizando. Encarnando a figura do pilantra, Carlos Imperial chamava a atenção por suas atitudes. Mas o livro mostra o valor da obra do compositor, ator, jornalista, cineasta etc.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O PENSADOR



“Não importa o que os outros pensem de mim, vai valer é o que eu penso dos outros”.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

"Minha sogra é da polícia", a estréia de Erasmo Carlos no cinema

Capítulo 11
CORONEL IMPERIAL


A tão aguardada chance de Erasmo Esteves veio através de uma participação em “Minha Sogra é da Polícia” do baiano radicado no Rio, Aloísio Teixeira de Carvalho. Imperial conheceu o diretor no ponto de encontro dos cineastas no centro da cidade. Aloísio simpatizou com ele e o convidou para trabalhar no filme. Pediu que ele selecionasse figurantes. A maneira enfática como Carlos apresentava cada um, o deixava impressionado:

- Aloísio, estes aqui são os artistas do “Clube do Rock”, pode contratá-los sem susto. Eles são ótimos.

Numa cena filmada num colégio na Usina transformado em clube de rock, Imperial, Roberto e Erasmo, aparecem como músicos do conjunto que acompanha o cantor Cauby Peixoto durante “Let’s rock”, mais um dos roquinhos compostos por Carlos.

Para saber como Erasmo acabou indo parar na delegacia graças a este filme, não deixe de ler "Dez! Nota Dez! Eu sou Carlos Imperial", de Denilson Monteiro.


segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Jornal Zero Hora 2/11/2008


Pode vir quente que eu estou fervendo

Por Márcio Pinheiro

A canção-tema de A Praça da Alegria, que falava “na mesma praça, no mesmo banco”, é um dos maiores casos de música que todo mundo reconhece, mas pouca gente sabe quem é o autor. Talvez pelo fato de o criador ter sido o produtor, diretor teatral e musical, ator, jurado, cantor, vereador e compositor Carlos Imperial (1935 – 1992), um artista tão múltiplo e com interesses tão diversificados em mais de quatro décadas de carreira. A forte participação na imprensa escrita, no teatro, no cinema e no rádio fez com que Imperial rumasse naturalmente para a televisão, tendo sido um dos pioneiros na extinta TV Tupi.

Sua primeira participação foi no Clube do Rock, em que revelou artistas como Roberto Carlos, Tim Maia e Erasmo Carlos. Seu maior êxito como compositor viria em 1964, com a canção O Bom, gravada por Eduardo Araújo. Na mesma época, já na TV Record, comandava o programa Brotos no 13. Em 1966, a composição O Carango foi gravada por Erasmo Carlos e, no ano seguinte, um novo sucesso: Vem Quente que Eu Estou Fervendo.

Com o fim do movimento da Jovem Guarda, passou a atuar no jornalismo e na produção de filmes. O reconhecimento musical fez com que fosse convidado por Chacrinha para participar do programa do Velho Guerreiro, transformando-se no odiado e polêmico jurado do programa de calouros.

Na década de 1970, passou pela TV Tupi como uma das atrações dos sábados à noite. Lá, se apresentava cercado de belas mulheres, as lebres. Com o fim da Tupi, o apresentador entrou em contato com o amigo Silvio Santos para ser contratado pelo novo canal que surgia, a TVS.

Nos anos 1980, aliou-se a Leonel Brizola e, pelo PDT, foi eleito o vereador mais votado no Rio. Sua proximidade com o Carnaval fez com que fosse chamado para trabalhar na apuração, quando se notabilizou por divulgar as notas dos jurados nas apurações dos desfiles das escolas de samba. A cada nota máxima ele exclamava em alto e bom som a frase: “Dez, nota dez!” (leia mais no texto ao lado).

Concorreu sem sucesso à prefeitura em 1985 e, até o fim da vida, em 1992, manteve-se como um artista anárquico e escrachado, fiel ao lema que usava no topo da página de sua coluna na revista Amiga: “Sem liberdade para espinafrar, nenhum elogio é válido”.
Dez! Nota dez!

O escritor Denilson Monteiro, autor da biografia de Carlos Imperial, conta como surgiu o bordão mais famoso do apresentador:

"Na Quarta-feira de Cinzas, por volta das 17h, Imperial se dirigiu ao Maracanãzinho, onde seria realizada a apuração do Carnaval de 1984. As notas seriam lidas por ele, que pontualmente às 18h deu início ao trabalho. O ginásio Gilberto Cardoso ficava bem próximo do morro da Mangueira. Por isso, os torcedores da Estação Primeira se encontravam em número muito maior do que os demais. A escola já iniciou o primeiro quesito com a nota máxima, o que fez com que Imperial optasse por improvisar uma mudança na forma como estava conduzindo a apuração. Decidido a mexer com a platéia, anunciou, com sua garganta privilegiada:

– Estação Primeira de Mangueira: dez! Nota dez!

Os mangueirenses entraram em êxtase, e Imperial repetiu a fórmula com as notas máximas das demais agremiações. Por toda a cidade o que se ouvia era um novo bordão, que se alastrava como um vírus."

domingo, 7 de dezembro de 2008

Uma entrevista no Eclipse

O blog Eclipse de Gustavo Almeida e Marcele Fernandes entrevistou Denilson Monteiro. Dê um clique para ler.

Imperial no Portal Mundo Oi


No portal Mundo Oi, o DJ e fotógrafo, Maurício Valladares, publica os 10 motivos para se conhecer Carlos Imperial. Além de dar uma bela definição de quem foi o "rei da pilantragem" na sua opinião. Clique aqui

E não deixe de ouvir toda terça, a partir das 22:00 h. na OiFm, RoNca RoNca, o "programa que orienta desorientando". Apresentação de Maurício Valladares. Quer saber mais sobre o programa? Dê um clique

sábado, 6 de dezembro de 2008

Matéria do jornal Estado de Minas de 16/11/2008


MEMÓRIAS

O REI DA PILANTRAGEM

Biografia de Carlos Imperial recupera a vida do agitador cultural, que lançou a Jovem Guarda, compôs canções, fez filmes eróticos e apresentou programas de televisão

Douglas Alexandre/O Cruzeiro/EM/D.A Press - 04/01/1968

Ailton Magioli


Conhecido como Gordo, o irreverente Imperial criou caso com os militares e provocou polêmica no cenário cultural brasileiro
Dezesseis anos depois de sua morte, em 4 de novembro de 1992, Carlos Eduardo Corte Imperial ainda provoca medo em muita gente. A constatação é do biógrafo Denilson Monteiro, que está lançando Dez! Nota dez! Eu sou Carlos Imperial, da Matrix Editora, em que narra vida e obra do ator, cineasta, apresentador de TV, colunista de jornais e revistas, compositor e produtor musical, além de vereador e candidato a prefeito pelo Rio de Janeiro, em 1985. "Eu sempre o admirei, gostava da sua irreverência", confessa Denilson, cuja simpatia por Imperial tornou-se maior ainda ao descobrir que o polêmico artista era autor de músicas (Vem quente que estou fervendo, Nem vem que não tem, A praça, O bom e Mamãe passou açúcar em mim) que ele gostava na voz de cantores como Roberto Carlos, Wilson Simonal, Ronnie Von e Eduardo Araújo, entre outros.

Ao procurar pessoas que poderiam dar entrevistas e depoimentos sobre Carlos Imperial, ele diz ter encontrado uma ou outra se negando a falar do artista ou jurando nunca tê-lo conhecido. "É incrível!", espanta-se Denilson Monteiro, que garante que, depois da morte do Gordo (como costumava ser carinhosamente chamado pelos amigos), o Brasil perdeu alguém que o tornava mais alegre. "Esperei durante um bom tempo por uma biografia dele, mas ninguém se interessava em fazer. Um dia, resolvi eu mesmo arregaçar as mangas, com o incentivo de um jornalista amigo chamado João Pedro de Lima", recorda o biógrafo, que antes de Dez! Nota dez! foi responsável pela pesquisa de texto e imagem do best-seller Vale tudo – O som e a fúria de Tim Maia, do jornalista Nelson Motta, que foi um dos entrevistados em seu livro, além de participar da biografia de Clara Nunes, escrita por Vagner Fernandes.

Além de provocar o regime militar – em plena vigência do AI-5, ele foi preso depois de enviar cartão de Natal com uma foto sua, sentado no vaso sanitário, que continha a seguinte frase: "Espero que Papai Noel não faça no seu sapato o que eu estou fazendo neste cartão" – Imperial teria sido responsável, ainda, pela única vez em que o Ibope admitiu ter sido vítima de fraude. Com o auxílio de pesquisadores do instituto, em 1979, ele conseguiu pôr em prática um esquema que colocou o seu programa de auditório, na então TVS, em primeiro lugar de audiência. Segundo o biógrafo, ele teve uma grande sorte ao escrever a biografia de Imperial, diante do apoio total dos dois filhos dele, Maria Luiza e Marco Antônio. "Isso ajudou bastante", reconhece, "mas claro que houve problemas como greves em instituições de pesquisa e falta de grana em certos momentos", lista Denilson.


DESCOBRIDOR Autor de canções simples, cantadas pelo povo até hoje, Carlos Imperial também descobriu grandes ídolos da música (Roberto Carlos, que é capixaba de Cachoeiro do Itapemirim, como ele, só gravou o primeiro disco graças à intervenção do Gordo) e foi um produtor teatral que deu oportunidades a muitos diretores e autores consagrados. "Muita coisa que está hoje aí foi iniciada por ele. O rock, por exemplo, se tornou popular no Brasil graças a ele e a pessoas como Jair de Taumaturgo, Antônio Aguillar e José Messias", diz, salientando, ainda, que Imperial criou com Nonato Buzar, Wilson Simonal e César Camargo Mariano um gênero musical batizado pelo segundo de pilantragem. Daí para se tornar conhecido como o "rei da pilantragem" não faltava mais nada. "Imperial era um sujeito esperto, figura folclórica de Copacabana que incorporava o rótulo não apenas musicalmente, mas como um legítimo pilantra. Porém, não se deve confundir pilantra com canalha", alerta Denilson Monteiro.

Sem Carlos Imperial, a Jovem Guarda jamais seria a mesma, segundo seu biógrafo. "Além de autor de sucessos da época como O bom, A praça e Vem quente que eu estou fervendo, grandes ícones do movimento surgiram nos programas que ele apresentava na TV carioca. "Roberto e Erasmo Carlos, Eduardo Araújo, Ed Wilson e Rosemary foram alguns", lista o biógrafo. "Depois, já em São Paulo, ele lançou Sylvinha e Vanusa. Com material inédito em mãos – inclusive um caderno em que Carlos Imperial preparou sua última entrevista – que pretende devolver aos filhos do biografado –, Denilson diz que seria bom se isso pudesse estar em alguma instituição, para servir de consulta a quem se interessasse. "Também existem os vídeos dele que estão no YouTube, disponibilizados pelo José Marques Neto, da Mofo TV. São fitas que encontrei no porão da casa dele e passei semanas limpando lá na cinemateca do Museu de Arte Moderna, orientado pelo mestre Hernani Heffner. Em breve, os filmes que ele produziu e dirigiu – que tive uma trabalheira danada para localizar – serão exibidos na televisão", conclui.

DEZ! NOTA DEZ! EU SOU CARLOS IMPERIAL
De Denilson Monteiro
Editora Matrix, 396 páginas