quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

CARLOS IMPERIAL NA COLUNA "ÚLTIMO SEGUNDO" DO PORTAL IG


Em entrevista realizada pelo jornalista Maurício Stycer, Denilson Monteiro conta todo o processo de criação de "Dez! Nota dez! Eu sou Carlos Imperial". Clique aqui para conferir.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

MAYSA CANTA CARLOS IMPERIAL



Identificada com canções românticas, a diva flerta com a descontração de Carlos Imperial, interpretando "San Juanito", parceria do Gordo com J. Roberto, o "velho camarada" Fábio e, Santos Dumont, um homônimo do pai da aviação que, fez relativo sucesso nos anos 1970, mas anda sumido. Curtam o vídeo editado por Marco Antônio Corte Imperial, filho do "rei da pilantragem". A canção foi garimpada pelo colecionador R Stone.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

sábado, 3 de janeiro de 2009

CARLOS IMPERIAL PRESO!




CAPÍTULO 1 - BOAS FESTAS

Na noite de 1º de janeiro, A Turma da Pesada havia se apresentado no programa do comediante Ronald Golias, na TV Tupi. Logo após, Imperial levou Célia e Celma em casa, na Rua Barão de Ipanema, frisando muito bem que ia apanha-las na manhã seguinte, pois haveria ensaio em seu apartamento. Depois seguiu para a cantina La Fiorentina, no Leme, onde a classe artística carioca batia ponto, na companhia dos pupilos Fábio e Gastão Lamounier (ou Luiz Henrique). Conversava animado, e já nem se lembrava da travessura natalina que havia aprontado. O que queria realmente era discutir seus vários planos para A Turma da Pesada. Imaginava o grupo viajando por todo o país e tocando sem parar nas rádios. Também sonhava faturar alto com o lançamento de O rei da pilantragem, sua segunda produção cinematográfica. Dizia que teria um desempenho bem melhor do que Tropeiro, o maldito filme que lhe trouxe apenas prejuízo e dor de cabeça. A conversa prosseguiu até três homens se dirigirem à sua mesa.

- Senhor Carlos Imperial?
- Pois não?
- O seu carro está trancando o nosso, nós não estamos conseguindo sair. Será que o senhor poderia ir lá com a gente para tirá-lo?

O Gordo estranhou, não se lembrava de ter dificultado a saída de ninguém quando estacionou seu Mercury Cougar, mas atendeu aos homens. Pediu que Fábio e Gastãozinho aguardassem e os acompanhou. Minutos depois, os três o trouxeram de volta, com as mãos algemadas. Tudo não passara de uma desnecessária encenação de um trio de maus atores. Imperial explicou aos amigos o que acontecia:

- Estou sendo preso pelo DOPS, avisem meus pais.

O grande gozador agora sentia um friozinho na espinha. Já havia se metido em algumas merdas anteriormente, mas aquela o deixou amedrontado de verdade. Naquele momento, toda a preocupação que não teve com o que acontecia no país passou a existir. Ouvia comentários sobre a prisão de quem era tido como inimigo do regime. No entanto, não conseguia imaginar o que tinha feito para ser considerado um deles. Aqueles três pediam que ele is acompanhasse, mas para onde? A sede do DOPS, lá na Rua da Relação? Muita gente dizia que quem entrava ali apanhava um bocado. E se pretendessem coisa pior? Aquela história de jogarem gente no Guandu podia ser verdade...Gastão, numa demonstração de amizade ou falta de noção do perigo, pediu e obteve, dos agentes, permissão para acompanhar o amigo no camburão. Para Fábio, restou observar a viatura com os dois companheiros desaparecer na Avenida Atlântica, e imaginar a melhor maneira de dar a notícia aos pais de Imperial, sem que, após recebe-la, terminassem precisando dos cuidados de um médico.


Maiores detalhes em "Dez! Nota dez! Eu sou Carlos Imperial". Nas boas livrarias ... e nas ótimas também.