domingo, 20 de dezembro de 2009

domingo, 22 de novembro de 2009

IMPERIAL E OS COMENTARISTAS ESPORTIVOS


Não existe coisa pior para quem gosta de futebol que ter que aturar os entendidos das mesas redondas ( inclusive não existe mesa nenhuma ...), da TVE. Luís Mendes ( Mendes ... ô Mendes ... dá um jeito nesses caras), fica o tempo todo sorrindo meio sem graça para os Achiles, Noronhas, e Inácios da vida, que só falam sobre o que poderia acontecer se os técnicos fizessem o que eles mandam. É incrível a falta de mancômetro desses caras. São uns chatos, e às vezes chego a acreditar que eles têm a maior frustração do mundo por não serem técnicos nem jogadores.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Vai Dar Zebra! - Carlos Imperial para Prefeito (1985) - Video 1



Primeiro video da campanha de Carlos Imperial à prefeitura do Rio de Janeiro em 1985, pelo Partido Tancredista Nacional (PTN) finalmente disponível no YouTube através da MofoTv.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

CARLOS IMPERIAL NA NOITE DO MAU GOSTO

Revista Amiga, 18 de agosto de 1970

Em 25/07/1970, Imperial participou da “Noite do Mau Gosto” em Ubá, Minas Gerias. Organizada pela turma do Abacate. Imperial dançou valsa com a Rainha do Mau Gosto. No júri estavam Freddy Carneiro e Albino Pinheiro. A Rainha ganhou como prêmio um LP de Jerry Adriani. No salão havia a seguinte frase num cartaz: Proibido dar tiros no salão.


Imperial bailando com a Rainha do Mau Gosto.Foto do acervo de Célia e Celma, as gêmeas cantoras de Ubá que levaram o "rei da pilantragem" para a tradicional festa.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Carlos Imperial no "Clube dos Artistas"



Além do "rei da pilantragem", também aparecem o maestro Zé Rodrix, Sérgio Reis e o comediante Geraldo Alves. Sem falar na dupla de apresentadores Airton e Lolita Rodrigues. Cortesia do "Canal Memória" de Daniel Marano.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Carlos Imperial na Ilha Maldita




Material gentilmente cedido por Márcia Weber.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

TONY GARRIDO RECOMENDA CARLOS IMPERIAL


Mais uma vez "Dez! Nota dez! Eu sou Carlos Imperial" aparece na Biblioteca MTV. Desta vez é Tony Garrido quem recomenda. Clique aqui para ler o que o cantor disse.

sábado, 30 de maio de 2009

IMPERIAL DESAFIA SEUS ADVERSÁRIOS



Vídeo raríssimo da TV Tupi em 1968 mostra Carlos Imperial desafiando seus concorrentes do concurso de fantasias do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Saiba como terminou este concurso, além de muitas outras histórias do "rei da pilantragem", lendo "Dez! Nota dez! Eu sou Carlos Imperial".

sexta-feira, 15 de maio de 2009

TEXTO INÉDITO DO DIRETOR PAULO AFONSO GRISOLLI SOBRE CARLOS IMPERIAL


Dentre as várias pessoas com quem o escritor Denilson Monteiro entrou em contato em busca de informações para a biografia de Carlos Imperial estava o diretor Paulo Afonso Grisolli. Morando em Portugal, Grisolli concedeu ao escritor o depoimento abaixo, onde fala de "Por Mares Nunca Dantes Navegadas", peça dirigida por ele em 1970, encenada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e que tinha Imperial no papel do poeta Bocage.


Meu caro Denilson:

Por Mares Nunca Dantes Navegados foi um super-espetáculo, montado em 1972 por iniciativa do Orlando Miranda (proprietário do Teatro Princesa Isabel e; à época, amigo pessoal do Imperial) e destinado a platéias estudantis. Estreou, para uma curta temporada, no Teatro Muncipal do Rio de Janeiro, com algumas salas abarrotadas de ruidosos e desatentos estudantes secundaristas pouco motivados para a experiência teatral. Apesar disso, foi um sucesso. Camões era o Paulo César Pereio, numa interpretação memorável. O cenário era de Joel de Carvalho - extraordinariamnte bonito e funcional. A iluminação foi assinada por Gianni Ratto. Klauss Vianna respondeu pela preparação corporal do elenco (muito jovem e inexperiente) e pela coreografia, muito surpreendente. E a música era toda original, especialmente composta por Sidney Miller, músico excelente injustamente desconhecido hoje no Brasil. A música era de fato muito boa.
O espetáculo apresentava um Camões irreverente, aventureiro e majestoso. E num de seus momentos anacrônicos introduzia a figura de Bocage, a evocar Camões. Era uma participação pequena porém marcante. Para a qual precisávamos encontrar um ator igualmente marcante. A sua participação era pouco mais do que entrar e cantar um soneto musicado pelo Sidney e que, nos ensaios, era exuberantemente cantado por um rapaz do grupo muiical, cujo nome injustamente não me vem agora à memória.
Foi o Orlando Miranda quem me sugeriu o nome do Imperial: «Afinal, ele é mesmo uma figura irreverente como o Bocage» - disse-me. Resisti inicialmente. Hesitei depois. E, afinal, ainda que sem acreditar que a experiência desse certo, terminei por concordar e convocamos o Imperial. Ele próprio também hesitou. Afinal, nunca tinha feito teatro e , além de tudo, tratava-se de teatro sério. E no Municipal!
Mas, ultrapassada a hesitação, enfrentou a situação como acho que sempre tratou de tudo: com desdém, de forma debochada e sem disciplina. Isso era ele.
Quando o Sidney tentou ensinar-lhe a canção, descobriu que o Imperial - homem de música - não sabia cantar. Aprendeu a melodia a duras penas. Desafinava como um louco. Para desespero do tal rapaz do conjunto musical que cantava lindamente e que tinha como sonho fazer o Bocage no espetáculo.
Mas aguentamos o tranco. O espetáculo estreou com o Imperial no Bocage. Dada a pequena participação, ele só apareceu mesmo au grand complet no ensaio geral. Tínhamos convidados muitas pessoas e o Imperial, ao entrar em cena, sentindo presença de gente na platéia, não teve dúvidas: parou e acenou para o público. Para meu desespero, que não contava com aquela.

Gastei um tempo enorme para convencer o Imperial de que ele não devia fazer aquela saudação ao público, a fim de manter a sua dimensão teatral. Ele achava que devia fazê-la, teimou comigo, mas finalmente aceitou com disciplina a minha orientação.
Hoje, passado tanto tempo, a pensar num espetáculo tão bonito e significativo, acho que quem tinha razão era ele e não eu. Moderno, vanguardista, ousado, o espetáculo só teria ganho - sobretudo junto aos estudantes desatentos e mal motivados - com aquela ruptura formal que o Imperial propunha. Claro! Uma personagem a sair viva da sua dimensão e vir comunicar-se intemporalmente com a platéia que, aliás, uivava ao vê-lo em cena!
O Imperial estava mais certo do que eu. E, por mais que se perdesse a linda canção que o Sidney havia composto para o poema, é possível que até o desafinado do cantor fosse um retrato mais adequado e verdadeiro de Bocage do que aquele que eu tinha imaginado.
De resto, convivi muito pouco com o Imperial. Nem me lembro em que circunstâncias. Mas a cada vez que nos encontrávamos ele se referia, divertido, ao fato de eu tê-lo levado a estrear-se em teatro, como ator e cantor.

Não sei se o que lhe conto será útil para o seu trabalho. Espero que sim. Se tiver alguma pergunta objetiva, mande-a e procurarei responder, se puder. De resto, desejo-lhe grande êxito.
Abraço.
GRISOLLI

O depoimento foi concedido em maio de 2003. Infelizmente, em dezembro de 2004, Grisolli faleceu, deixando muita saudade e belas realizações.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

ALVARO PEREIRA JÚNIOR RECOMENDA CARLOS IMPERIAL




CD PLAYER

PLAY - "Dez! Nota Dez! Eu sou Carlos Imperial"Livro de Denilson Monteiro altamente recomendado para entender a indústria do entretenimento no Brasil. Imperial era o cara.

Álvaro Pereira Júnior / Folha de S. Paulo


quarta-feira, 25 de março de 2009

ESPECIAL CARLOS IMPERIAL NO GELÉIA MODERNA



Clique aqui para ouvir o programa onde o "rei da pilantragem" foi o grande homenageado, com a presença do escritor Denilson Monteiro e do jornalista Hugo Sukman, que fez uma importante revelação envolvendo o Gordo e João Araújo, o pai do cantor Cazuza.

domingo, 22 de março de 2009

CARLOS IMPERIAL NA BIBLIOTECA MTV



Clique aqui para visitar o site e saber o que foi dito sobre o "rei da pilantragem".

quarta-feira, 4 de março de 2009

Carlos Imperial não tem medo de dizer: “O pior dos rock’s é melhor do que certos sambas”.

Revista do Rádio 9/03/1962

Dos disc-jóqueis que tive a oportunidade de conhecer, os melhores são: Sérgio Galvão, Carlos Alberto Lopes, Henrique Lobo e Antônio Aguillar( em são Paulo) e Jair de taumaturgo, Luiz de Carvalho e José Messias(no Rio). Eu, entretanto, sou melhor do que eles. Tenho o gosto apurado.

Opinião sobre Chacrinha: “É um recalcado. O Chacrinha, vendo fugir a maior fortuna de um homem, que é a mocidade, não soube sequer conservar a juventude de espírito. Tem de ser velho e por isso condena tudo o que diz respeito à juventude. Um homem que quebra rádios e televisores para evitar que os seus filhos vejam os programas do ‘Clube do Rock’, é um criminoso”.

Gosto do que é bom. Se o samba for bom, eu o escuto. Existe muito rock ruim que jamais toquei em meus programas. Todavia, o pior rock do mundo é superior ao samba que fala em “mãe solteira”, “doidivanas”, “corações de luto”, etc.

Estou contente em ser brasileiro, “torcedor” do Botafogo, integrante da turma da Miguel Lemos e apaixonado por carnaval.

O que mais admiro nos Estados Unidos é a sua grande capacidade musical.

O rapaz aborrece-se aos 17 anos, pois está velho para andar com os menores e está moço para as “brincadeiras” dos mais velhos. Já para a garota, a idade pior é a dos 15 anos. Elas sonham namorar rapazes de 22 anos e esses consideram que elas são crianças.

O broto ideal, com o qual me casarei assim que encontrar, deve ter 15 anos, loura, olhos azuis, 1,56 m de altura, 57 quilos de peso, alegre e burra. Adoro mulheres burras.



No vídeo, Imperial canta "Calypso Rock" acompanhado por Paulo Silvino.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

"Dez! Nota dez!" na Gazeta Mercantil/SP em 30/01/2009


Dez! Nota Dez! Eu Sou Carlos Imperial

de Denilson Monteiro

Matrix | 398 págs. | R$ 39,90

Pesquisador especializado em dar suporte para escrita de biografias de músicos famosos, como Tim Maia, Monteiro traça em seu livro um retrato fiel de Imperial que, entre outras atividades, foi ator, cineasta, colunista, apresentador de TV, vereador jurado de desfiles de escolas de samba no Rio, onde cunhou o bordão "Dez! Nota dez!".

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

MAYSA E CARLOS IMPERIAL NA REVISTA VEJA



Na edição de 20 de outubro de 1969, a revista falava da cantora e do compacto em que gravou San Juanito.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

CARLOS IMPERIAL NA COLUNA "ÚLTIMO SEGUNDO" DO PORTAL IG


Em entrevista realizada pelo jornalista Maurício Stycer, Denilson Monteiro conta todo o processo de criação de "Dez! Nota dez! Eu sou Carlos Imperial". Clique aqui para conferir.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

MAYSA CANTA CARLOS IMPERIAL



Identificada com canções românticas, a diva flerta com a descontração de Carlos Imperial, interpretando "San Juanito", parceria do Gordo com J. Roberto, o "velho camarada" Fábio e, Santos Dumont, um homônimo do pai da aviação que, fez relativo sucesso nos anos 1970, mas anda sumido. Curtam o vídeo editado por Marco Antônio Corte Imperial, filho do "rei da pilantragem". A canção foi garimpada pelo colecionador R Stone.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

sábado, 3 de janeiro de 2009

CARLOS IMPERIAL PRESO!




CAPÍTULO 1 - BOAS FESTAS

Na noite de 1º de janeiro, A Turma da Pesada havia se apresentado no programa do comediante Ronald Golias, na TV Tupi. Logo após, Imperial levou Célia e Celma em casa, na Rua Barão de Ipanema, frisando muito bem que ia apanha-las na manhã seguinte, pois haveria ensaio em seu apartamento. Depois seguiu para a cantina La Fiorentina, no Leme, onde a classe artística carioca batia ponto, na companhia dos pupilos Fábio e Gastão Lamounier (ou Luiz Henrique). Conversava animado, e já nem se lembrava da travessura natalina que havia aprontado. O que queria realmente era discutir seus vários planos para A Turma da Pesada. Imaginava o grupo viajando por todo o país e tocando sem parar nas rádios. Também sonhava faturar alto com o lançamento de O rei da pilantragem, sua segunda produção cinematográfica. Dizia que teria um desempenho bem melhor do que Tropeiro, o maldito filme que lhe trouxe apenas prejuízo e dor de cabeça. A conversa prosseguiu até três homens se dirigirem à sua mesa.

- Senhor Carlos Imperial?
- Pois não?
- O seu carro está trancando o nosso, nós não estamos conseguindo sair. Será que o senhor poderia ir lá com a gente para tirá-lo?

O Gordo estranhou, não se lembrava de ter dificultado a saída de ninguém quando estacionou seu Mercury Cougar, mas atendeu aos homens. Pediu que Fábio e Gastãozinho aguardassem e os acompanhou. Minutos depois, os três o trouxeram de volta, com as mãos algemadas. Tudo não passara de uma desnecessária encenação de um trio de maus atores. Imperial explicou aos amigos o que acontecia:

- Estou sendo preso pelo DOPS, avisem meus pais.

O grande gozador agora sentia um friozinho na espinha. Já havia se metido em algumas merdas anteriormente, mas aquela o deixou amedrontado de verdade. Naquele momento, toda a preocupação que não teve com o que acontecia no país passou a existir. Ouvia comentários sobre a prisão de quem era tido como inimigo do regime. No entanto, não conseguia imaginar o que tinha feito para ser considerado um deles. Aqueles três pediam que ele is acompanhasse, mas para onde? A sede do DOPS, lá na Rua da Relação? Muita gente dizia que quem entrava ali apanhava um bocado. E se pretendessem coisa pior? Aquela história de jogarem gente no Guandu podia ser verdade...Gastão, numa demonstração de amizade ou falta de noção do perigo, pediu e obteve, dos agentes, permissão para acompanhar o amigo no camburão. Para Fábio, restou observar a viatura com os dois companheiros desaparecer na Avenida Atlântica, e imaginar a melhor maneira de dar a notícia aos pais de Imperial, sem que, após recebe-la, terminassem precisando dos cuidados de um médico.


Maiores detalhes em "Dez! Nota dez! Eu sou Carlos Imperial". Nas boas livrarias ... e nas ótimas também.